Lula ironiza Kassab: 'hoje não tem eleição'

O presidente Lula ironizou as críticas do presidente do PSD, Gilberto Kassab, sobre sua possibilidade de reeleição em 2026. Kassab declarou que, em eleições atuais, o PT perderia.

Em entrevista, Lula comentou: "Quando eu vi a história do companheiro Kassab, comecei a rir", afirmou Lula a jornalistas. "Como ele disse que, se a eleição fosse hoje, eu perderia? Eu olhei no calendário e percebi que a eleição vai ser só daqui a dois anos! Fiquei muito despreocupado, porque hoje não tem eleição", disse o presidente.

"Quando eu vi a história do companheiro Kassab, comecei a rir. Como ele disse que, se a eleição fosse hoje, eu perderia? Eu olhei no calendário e percebi que a eleição vai ser só daqui a dois anos! Fiquei muito despreocupado, porque hoje não tem eleição." concluiu Lula.

Lula também defendeu o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, das críticas de Kassab à política econômica do governo. Lula rebateu as acusações de que Haddad seria um "ministro fraco".

"Acho que o Kassab foi injusto com o Haddad. É importante lembrar: Eu posso não gostar pessoalmente de uma pessoa, posso ter crítica pessoal a ela, mas não reconhecer que o Haddad começou o nosso governo coordenando a PEC da Transição? A gente não tinha dinheiro para governar o país em 2023." destacou Lula.

O presidente mencionou a aprovação da PEC da Transição, do arcabouço fiscal e os avanços na reforma tributária como demonstrações do sucesso do governo. Ele destacou a independência do Congresso e do Senado durante o processo.

"Jamais houve uma reforma tributária feita num regime democrático. Aprovada com o Congresso funcionando da forma mais independente, o Senado trabalhando da forma mais independente, a imprensa fazendo as críticas que quisesse fazer e a sociedade organizada totalmente livre. Conseguimos a proeza. Foi, na verdade, um milagre." afirmou Lula.

Para Lula, a reforma tributária sozinha já justificaria elogios de Kassab a Fernando Haddad.

Apesar da defesa a Fernando Haddad, Lula reconheceu que não pode forçar Kassab a elogiar o ministro.

*Reportagem produzida com auxílio de IA