Após um encontro tenso com Trump na Casa Branca, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, busca alternativas para garantir o apoio internacional à Ucrânia. A reunião, que tinha como objetivo firmar um acordo para exploração de minerais, azedou devido a divergências entre os líderes.
Zelensky expressou estar aberto ao diálogo, mas enfatizou a necessidade de que a posição ucraniana seja respeitada. Apesar do revés, o presidente ucraniano demonstrou otimismo em relação a uma iniciativa de paz liderada pelo Reino Unido e pela França, vislumbrando resultados positivos em breve, com o apoio de Turquia, países bálticos e nórdicos.
Durante sua visita ao Reino Unido, Zelensky se encontrou com o rei Charles III e outros líderes europeus. As discussões giraram em torno da guerra na Ucrânia, o fortalecimento das defesas do país e os esforços para um acordo de paz duradouro.
O presidente ucraniano também se reuniu com a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, para discutir um plano de ação conjunto para pôr fim ao conflito. Zelensky reafirmou que a Rússia é o principal obstáculo para a paz e agradeceu o apoio contínuo da Itália.
"Só quero que a posição ucraniana seja ouvida." afirmou Zelensky, em entrevista à BBC.
Zelensky rejeitou qualquer acordo de paz que envolva a entrega de territórios ocupados pela Rússia, considerando tal medida uma coerção inaceitável. Ele reiterou que a Ucrânia não busca nada que não lhe pertença e que a justiça deve prevalecer para evitar futuras hostilidades.
"Não queremos nada que não nos pertença" enfatizou o presidente ucraniano.
O presidente ucraniano também respondeu ironicamente às sugestões do senador Lindsey Graham de que ele deveria renunciar após o desentendimento com Trump. Zelensky afirmou que o presidente da Ucrânia é escolhido pelo povo ucraniano e que ele estaria disposto a trocar sua presidência pela adesão da Ucrânia à Otan.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, organizou uma cúpula com líderes europeus, incluindo o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, e o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, para discutir a situação na Ucrânia.
As tensões entre Zelensky e Trump contrastam com o otimismo em relação às novas alianças e iniciativas de paz lideradas por outros países, demonstrando uma mudança na estratégia ucraniana em busca de apoio internacional.
Em meio a este cenário complexo, a guerra continua sendo o principal desafio para a Ucrânia, com a busca por uma solução justa e duradoura sendo a prioridade de Zelensky e seus aliados.
*Reportagem produzida com auxílio de IA