O Papa Leão XIV, ao longo de sua carreira dedicada ao estudo da filosofia da religião, tem se posicionado de forma crítica em relação ao uso da ciência para justificar a crença em Deus. Uma de suas obras mais comentadas analisa o uso do teorema de Bayes, uma ferramenta estatística que calcula probabilidades com base em novos dados, para sustentar a existência divina.
O filósofo britânico Richard Swinburne utiliza o teorema de Bayes como argumento central em sua defesa da hipótese teísta, mas Leão XIV contesta essa abordagem. Para o Papa, a teologia deve ir além dos limites da racionalidade formal e considerar a experiência humana, os valores e a história, unindo lógica e intuição, razão e tradição.
Em um artigo publicado na revista acadêmica Journal of Church and State em 1992, Leão XIV abordou o embate entre ciência e religião no ensino escolar nos Estados Unidos. Ele defendeu que o espaço público não deveria marginalizar as visões religiosas e alertou para os riscos de um ensino que valorize exclusivamente as explicações científicas.
Para Leão XIV, é possível e necessário tratar ciência e fé com equilíbrio no ambiente educacional. Ele adverte que, ao favorecer explicações científicas em detrimento das religiosas, o Estado poderia transmitir a mensagem de que apenas a ciência tem valor.
"o teorema de Bayes não pode ser usado para determinar os critérios que testam a probabilidade da hipótese teísta." afirmou Leão XIV.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
