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ONG Questiona Dados Sobre Violência Contra Trans no Brasil

Relatório da Matria aponta falhas estatísticas em levantamentos de ONGs sobre assassinatos e expectativa de vida.

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A ONG Matria questiona a metodologia de dados divulgados por outras organizações sobre violência contra pessoas trans no Brasil. Em fevereiro de 2024, a Matria publicou um relatório detalhando o que considera falhas estatísticas em informações divulgadas pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) e pela Transgender Europe (TGEU).

O relatório da Matria questiona a alegação de que o Brasil lidera o ranking global de assassinatos de pessoas trans. Segundo a ONG, a apresentação dos dados pode levar à interpretação errônea de que todos os casos são crimes de ódio motivados pela identidade de gênero das vítimas.

A Matria argumenta que a origem dos dados divulgados pelas ONGs não provém de institutos de pesquisa ou dados oficiais, mas sim de levantamentos feitos por membros em sites de notícias e redes sociais. A ONG aponta que casos listados como violência contra pessoas trans incluem situações como um detetive trans morto enquanto investigava um homicídio e uma mulher trans que faleceu por causas naturais durante um voo.

A ONG também critica o uso de números absolutos nas comparações internacionais, sem considerar o tamanho da população de cada país, o que pode distorcer as conclusões sobre a violência contra pessoas transgêneros.

Em relação à expectativa de vida de pessoas trans no Brasil, estimada em 35 anos, a Matria destaca que a Antra divulga esse dado sem citar fontes oficiais. A ONG aponta que a informação tem origem em uma declaração da presidente da Antra, Keila Simpson, em entrevista ao professor Pedro Paulo Sammarco Antunes.

"O correto seria não me citar como fonte direta ou dizer que eu afirmo, mas sim falar que o dado é fornecido por ela em entrevista para meu estudo, o qual se tornou livro." disse Antunes.

A Matria alega que a Antra passou a reproduzir o número como se fosse oriundo de um estudo científico, após a declaração da presidente da ONG. O CNJ se recusou a remover a postagem da Matria, justificando a autonomia de sua Secretaria de Comunicação Social e a ausência de elementos para invalidar os dados divulgados.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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