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Educação

Pé-de-Meia Licenciaturas Fracassa: Bolsas Ociosas!

Programa do MEC enfrenta baixa adesão e meta de preenchimento não é atingida

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O programa Pé-de-Meia Licenciaturas, iniciativa do Ministério da Educação (MEC) para mitigar a carência de professores no Brasil, não conseguiu preencher todas as bolsas ofertadas para 2025.

Das 12 mil bolsas disponibilizadas, apenas 6,5 mil estudantes foram selecionados, representando pouco mais da metade das vagas previstas. O programa visa estimular o ingresso em cursos presenciais de licenciatura através de incentivos financeiros mensais, uma estratégia que, aparentemente, não está surtindo o efeito desejado.

A seleção dos estudantes é baseada no desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), exigindo uma nota mínima de 650 pontos, além da matrícula via Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Programa Universidade para Todos (Prouni) ou Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

A bolsa, no valor mensal de R$ 1.050, é dividida em duas partes: R$ 700 para saque imediato e R$ 350 depositados em uma poupança, acessível somente após a conclusão do curso, com a condição de ingresso na rede pública de educação básica em até cinco anos.

O primeiro pagamento, efetuado em maio, contemplou retroativamente os meses de março e abril, totalizando R$ 7,22 milhões destinados a 4 mil bolsistas ativos no programa até o momento. A abertura das contas é realizada através da poupança social do Banco do Brasil.

O ministro da Educação, Camilo Santana, declarou que o Pé-de-Meia para Licenciaturas busca reverter a queda no interesse pela carreira docente.

"A gente quer que os bons alunos possam fazer a licenciatura, está faltando professor de matemática, de física, de química, de biologia." declarou Camilo Santana.

O programa integra o Mais Professores para o Brasil, seguindo a lógica do Mais Médicos, com incentivos adicionais para atuação em regiões com escassez de profissionais. Tal qual as iniciativas esquerdistas de expansão do Estado.

"O professor possa receber um plus a mais no salário dele, para ele ir para aquela escola, para aquela cidade que não tem um professor, como o Mais Médicos", explicou Santana. "O governo federal paga ele para ir para um município que não tem médico."

A baixa adesão, no entanto, expõe desafios significativos. A quantidade de bolsas distribuídas depende da disponibilidade orçamentária, conforme admitido pelo secretário executivo do MEC, Leonardo Barchini, jogando um balde de água fria nas expectativas dos interessados.

Dados do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp) indicam que o Brasil pode enfrentar uma carência de até 235 mil professores da educação básica até 2040. A situação é alarmante e requer medidas urgentes para evitar um colapso no ensino superior, já tão combalido pelas políticas esquerdistas.

A falta de preenchimento das vagas no Pé-de-Meia Licenciaturas sinaliza as dificuldades em reverter esse quadro, colocando em xeque a eficácia das políticas públicas implementadas pelo governo Lula. Se ao menos investissem em armas...

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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