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Marcha Trans

Marcha Trans reúne 1º time de futsal transmasculino, artista internacional e cantoras: 'evento colocou debate na casa das pessoas'

Sob as cores da bandeira trans (azul, rosa e branco), um trio elétrico levou a pauta a centenas de pessoas pelas avenidas do Centro.


5ª Marcha do Orgulho Trans acontece nesta sexta (17) em SP �- Foto: Celso Tavares/g1

A 5ª Marcha do Orgulho Trans levou uma multidão de interessados em garantir que as demandas do grupo sejam respeitadas pelas pessoas cisgênero ao Centro de São Paulo nesta sexta-feira (17). Junho é o mês em que se comemora as causas LGBTQIA+ e no domingo (19) acontece a grande parada na Avenida Paulista.

"É importante ter uma marcha para além da parada, porque as pautas trans ficam sumidas na parada LGBTQIA+. A sigla 'T' fica diluída e por vezes até some. Nos últimos anos, tivemos um aumento de violência contra trans no país. São tempos muito difíceis para essa população no Brasil", afirmou a vereadora de São Paulo Érika Hilton (PSOL).

O time "Meninos Bons de Bola", o primeiro time de futsal transmasculino formado no Brasil, Angelica Ross, atriz norte-americana da série Pose, políticos, ativistas e cantores marcaram presença no Largo do Arouche.

Meninos Bons de Bola FC, primeiro time de futsal composto por transexuais formado no Brasil, marcam presença na marcha — Foto: Celso Tavares/g1

A ativista trans Symmy Larrat, de 44 anos, afirmou que os atos levam à discussão sobre a causa trans para todos os lugares.

"A marcha ajudou colocar o debate na casa das pessoas", disse.

"A especificidade dessa marcha por ser presencial depois de ter duas marchas online é ver as pessoas com vontade de confraternizar, o reencontro. Pessoas estão com gana por lutar", completou.

O trio elétrico saiu do Largo por volta das 16h e percorreu as avenidas São João e Ipirana arrastando centenas de pessoas e a bandeira com as cores trans: azul claro, branco, e rosa claro.

A deputada estadual Erica Malunguinho (PSOL) disse que apesar do Brasil, a comunidade trans consegue ser feliz porque criou uma rede de proteção.

"Só é possível [ser feliz] porque a gente como comunidade, se reencontra, se reconhece, criamos nossas próprias redes de proteção, afeto e solidariedade. É por isso que conseguimos ser feliz a despeito de toda violência, e de toda a opressão. Não é sobre o Brasil, mas nossa comunidade que se fortalece, que está presente e é forte cada vez mais, para se preservar", disse.

O evento é considerado o maior da América Latina com protagonismo de travestis, pessoas transgêneros binárias e não binárias, além de simpatizantes.

O encontro tem como tema a pauta da humanidade e do futuro do trabalho e como as pessoas trans podem ser inseridas com suas demandas respeitadas pelas pessoas cisgênero.

Segundo a organização, o evento foi organizado por pessoas trans com o "objetivo de reunir vozes representativas" da comunidade trans para que seja possível uma "visibilidade mais justa e igualitária das demandas destes grupos tão invisibilizados e precarizados na atual sociedade".

A deputada Erica Malunguinho na Marcha Trans — Foto: Celso Tavares/g1

Show da cantora Angelica Ross — Foto: Celso Tavares/g1

A cantora Majur — Foto: Celso Tavares/g1

Sammy Iarrat na 5ª Marcha do Orgulho Trans em SP — Foto: Celso Tavares/g1

Angelica Ross, atriz da série Pose, na chegada do evento. — Foto: Celso Tavares/g1

As ativistas Carolina Iara e Neon Cunha — Foto: Celso Tavares/g1

Erika Hilton na 5ª Marcha do Orgulho Trans em SP — Foto: Celso Tavares/g1

Nick Cruz canta na 5ª Marcha do Orgulho Trans em SP — Foto: Celso Tavares/g1 — Foto: Celso Tavares/g1

Da Redação com G1

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