
O presidente Lula firmou um acordo com a Interpol para fortalecer o combate ao crime organizado. O objetivo é desmantelar as redes criminosas transnacionais e aprimorar a tecnologia das forças de segurança no Brasil e na América Latina.
A parceria também visa garantir a proteção dos direitos humanos e de grupos vulneráveis durante as operações policiais. Lula destacou a importância da ampliação dos adidos da Polícia Federal e a criação do Centro de Cooperação Internacional da Amazônia para integrar as autoridades de segurança dos países da região.
"Cada vez mais impulsionado pela tecnologia digital e pela conectividade, o crime organizado tornou-se uma questão global. A diretoria de combate a crimes cibernéticos, criada neste meu governo, trata como prioridade os delitos de alta tecnologia. Outros desafios da atualidade são a mudança do clima e a governança do espaço digital." disse Lula.
O secretário-geral da Interpol, Valdecy Urquiza, alertou sobre a ameaça global representada por organizações criminosas internacionais, como tráfico humano, prostituição infantil e crimes ambientais.
"Nenhum país está imune e nenhum setor está a salvo" afirmou Urquiza.
Ele acrescentou que o acordo permitirá novas operações conjuntas e ampliará a cooperação entre o Brasil e a Interpol. O acordo entre o governo brasileiro e a Interpol marca um esforço coordenado para enfrentar os desafios impostos pelo crime organizado transnacional.
A visita de Lula à França coincidiu com a inclusão da deputada Carla Zambelli na lista de foragidos internacionais da Interpol. Zambelli foi condenada a dez anos de prisão e à perda do mandato, e atualmente não se encontra no Brasil.
A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou o recurso da parlamentar e determinou sua prisão. Zambelli e o hacker Walter Delgatti foram condenados em maio pela invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A deputada alega que Delgatti agiu sozinho, enquanto o hacker afirma que agiu sob orientação dela.
Após ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes, a Interpol adicionou o nome de Zambelli na lista de difusão vermelha, o que significa que sua prisão pode ocorrer mesmo fora do Brasil.
*Reportagem produzida com auxílio de IA