
Um levantamento realizado pelo Instituto ANOVA, em parceria com o portal PB Agora, revelou que o governador João Azevêdo (Cidadania) mantém elevados índices de aprovação entre a população paraibana. Segundo os dados divulgados nesta segunda-feira (9), 67,3% dos entrevistados consideram sua administração "boa" ou "ótima", enquanto 18,3% a reprovam. Outros 14,4% não souberam ou preferiram não opinar.
A pesquisa reforça a sólida base de apoio do governador, que segue em seu segundo mandato com indicadores positivos mesmo em um cenário nacional de desafios econômicos e desgaste político. Analistas atribuem os números à gestão pragmática de Azevêdo, com investimentos em saúde, segurança e infraestrutura, além de uma articulação política eficiente, que lhe rende aliados tanto no Legislativo estadual quanto em Brasília.
Especialistas ouvidos pela reportagem apontam três fatores-chave para a estabilidade política do governador:
1. Gestão técnica e discurso moderado – Azevêdo evita polarizações e prioriza obras e programas com visibilidade, como o Paraíba Unida e o Plano de Segurança Pública, que impactam diretamente no cotidiano da população.
2. Articulação partidária ampla – Mesmo sem pertencer a um partido de grande base (Cidadania), o governador construiu alianças com MDB, PP e até setores do PT**, garantindo sustentação para suas políticas.
3. Baixa oposição organizada – A falta de uma liderança forte que dispute seu espaço no estado contribui para a continuidade de sua hegemonia política**.
Apesar dos números positivos, o governo ainda enfrenta críticas em áreas como atrasos salariais em alguns setores e a demanda por mais investimentos no interior. Além disso, a proximidade das eleições municipais de 2024 pode testar sua capacidade de manter coesão entre aliados.
Para o cientista político Marcelo Dantas, da UFPB, a pesquisa consolida Azevêdo como um dos governadores mais estáveis do Nordeste, mas alerta: "A manutenção dessa aprovação dependerá de como ele lidará com pressões econômicas e eventuais crises políticas no futuro próximo."
Fonte: Da Redação do Blog