"Anteriormente aprovadas para uso em até 12 meses, essas vacinas passaram por um rigoroso processo de avaliação técnica da agĂȘncia de estudos de estabilidade, antes da aprovação da ampliação do prazo de validade", diz a nota.
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"As vacinas são seguras, eficazes e podem ser utilizadas pelo Programa Nacional de Imunizações do Ministério da SaĂșde, conforme os estudos de estabilidade avaliados e aprovados pela AgĂȘncia", garante a diretora Meiruze Sousa Freitas.
Sobre a ampliação do prazo de validade, a Anvisa ressalta que ela é permitida mediante medidas de comunicação e de rastreabilidade dos lotes, adotadas pela Pfizer. Entre essas medidas estĂĄ a inclusão, no portal eletrônico da Pfizer e no portal eletrônico Comirnaty Education, da listagem de todos os lotes disponĂveis no Brasil e dos seus respectivos prazos de validade, para consulta dos cidadãos e profissionais de saĂșde envolvidos na aplicação das vacinas. Os cuidados de conservação não sofreram alterações.
Variantes
As vacinas bivalentes da Pfizer oferecem proteção contra a variante original do vĂrus causador da covid-19 e contra as cepas que surgiram posteriormente, incluindo a Ômicron, variante de preocupação no momento.
Essas vacinas foram autorizadas para uso como dose de reforço na população a partir de 12 anos. A Anvisa reforça que a imunização continua sendo essencial no combate à covid-19, especialmente na prevenção de casos graves e mortes.
DesperdĂcio
Essa semana o Ministério da SaĂșde divulgou nota informando que perdeu de milhões doses de vacinas contra a covid-19. Segundo a pasta, isso aconteceu pelo fato de o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro ter negado à equipe de transição informações sobre estoques e validade de vacinas.
"Ao todo, incluindo o quantitativo perdido em 2023, o desperdĂcio de vacinas contra a covid-19 chegou a 38,9 milhões de doses desde 2021. Um prejuĂzo de cerca de R$ 2 bilhões aos cofres pĂșblicos", informou a pasta.
Segundo a secretĂĄria de Vigilância em SaĂșde e Ambiente do Ministério da SaĂșde, Ethel Maciel, a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro não compartilhou dados sobre os estoques com a equipe do presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva durante a transição de governo.
AgĂȘncia Brasil