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Preconceito no Esporte: Elenco e Torcedores do Sousa São Vítimas de Discriminação pela Torcida do Bragantino

Preconceito no estádio Nabi Abi Chedid marca a partida entre Sousa e Red Bull Bragantino na Copa do Brasil


Foto: Ascom

Mais uma vez, o esporte brasileiro é manchado por um episódio lamentável de preconceito. Desta vez, o alvo foi o elenco do Sousa e seus torcedores, que foram vítimas de discriminação por parte da torcida do Red Bull Bragantino. O incidente ocorreu na terça-feira, 21, durante a terceira fase da Copa do Brasil, no estádio Nabi Abi Chedid.

Preconceito no aquecimento

Durante o aquecimento antes da partida, o preparador físico do Sousa, Alexandre Duarte, se envolveu em uma discussão acalorada com um torcedor do Bragantino. O motivo? Ele e os jogadores do time paraibano foram chamados de "rapadura" em tom pejorativo. A ofensa é uma clara manifestação de preconceito contra a origem nordestina dos atletas.

Demonstrando coragem e orgulho de suas raízes, Alexandre Duarte não deixou a ofensa passar em branco. "A Paraíba é Brasil, meu cara. Deixa de preconceito. Gostamos da linguiça daqui, mas a rapadura de lá também é boa", rebateu o preparador físico, pedindo respeito e reafirmando a dignidade e valor da cultura nordestina.

Além do incidente com o preparador físico, há relatos de torcedores do Dino que se sentiram discriminados nas arquibancadas do estádio. Esses episódios de preconceito não apenas envergonham o esporte, mas também mostram a necessidade urgente de ações mais eficazes para combater a discriminação em todas as suas formas.

Apesar da desclassificação, com uma derrota de 3 a 0, a trajetória do Sousa na Copa do Brasil foi amplamente elogiada pela crônica esportiva nacional. Considerando que o Bragantino está invicto em casa e que o Sousa enfrentou um percurso desgastante, o placar foi secundário. Afinal, em 2023, até o poderoso Flamengo perdeu lá por 4 a 0. O Sousa mostrou garra e determinação, e já se prepara para voltar à competição em 2025.Este episódio de preconceito serve como um lembrete doloroso de que ainda há muito a ser feito para erradicar a discriminação no esporte. É essencial que clubes, federações e torcedores se unam para promover uma cultura de respeito e inclusão, onde todos possam desfrutar do esporte sem serem vítimas de preconceito.

O incidente no estádio Nabi Abi Chedid não apenas destacou a resiliência e o orgulho do Sousa e de seus torcedores, mas também ressaltou a necessidade de uma luta contínua contra o preconceito. Que este episódio sirva de alerta e de motivação para mudanças positivas no esporte brasileiro.

Da Redação do Blog

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