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"Fui traída, mas escolhi lutar pela verdade", diz esposa de Robinho

Vivian Guglielmetti fala pela primeira vez sobre a condenação do marido por estupro, 11 anos após o ocorrido

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Santos — Oito meses após a prisão de Robson de Sousa, o Robinho, a esposa dele, Vivian Guglielmetti, de 40 anos, defende a inocência do marido. Casada com o ex-jogador desde 2009, ela afirma, em entrevista exclusiva ao Metrópoles, que o companheiro foi vítima de perseguição na Itália, onde acabou condenado por estupro coletivo ocorrido em janeiro de 2013, quando atuava pelo Milan.

Em março deste ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) homologou a condenação italiana, e Robinho passou a cumprir pena no Brasil. Um habeas corpus impetrado pela defesa do ex-jogador no Supremo Tribunal Federal (STF) tenta reverter a prisão. Neste momento, o placar do julgamento está em 5 votos a 1 para manter Robinho detido.

Enquanto os ministros analisam o recurso, Vivian decidiu falar. Ela recebeu a equipe de reportagem no apartamento do casal, em frente à praia, no bairro da Aparecida, em Santos, nessa segunda-feira (18/11). Ao lado do advogado e de dois amigos, a esposa de Robinho se pronunciou pela primeira vez sobre o caso.

"Eu poderia estar em qualquer lugar hoje com os meus três filhos, sem querer saber desta história. Não, eu estou aqui. Eu vou lutar pela minha família, pelo meu casamento, pelos meus filhos. As minhas questões pessoais de marido e mulher, resolvi lá atrás. O erro foi a traição. Eu fui traída e hoje ridicularizada mundialmente. Mas escolhi lutar pela verdade", afirma Vivian Guglielmetti, entre lágrimas.

Assista:



"É muito difícil para mim, por tudo isso que tem acontecido. É tudo muito pesado para nós. [Falo] pela honra da minha família, pela nossa dignidade, para a gente poder andar de cabeça erguida pela rua", acrescenta.

Mesmo após a conclusão da investigação e a condenação transitada em julgado, Vivian é categórica ao dizer que acredita na versão de Robinho. Diante das milhares de páginas do processo e de documentos que juntou durante mais de uma década, ela diz ter estudado cada uma das folhas e garante: "Ninguém no Brasil sabe mais desse caso que eu".

Fonte: Da Redação do Blog com Metropoles

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