O número de agências bancárias no Brasil sofreu uma redução significativa na última década. De março de 2015 até hoje, o país passou de 23.154 agências para apenas 16.573, representando uma queda de 28,4%, ou 6.581 unidades.
Apesar dessa redução nas agências bancárias, houve um aumento no número de postos de atendimento. Em março de 2015, existiam 10.474 postos, enquanto atualmente são 11.537, um crescimento de 10,1%.
Essa mudança no cenário bancário brasileiro levanta questões importantes sobre o acesso da população a serviços financeiros, principalmente em regiões mais afastadas dos centros urbanos. A redução de agências bancárias tradicionais pode dificultar o acesso a determinados serviços, especialmente para aqueles que dependem do atendimento presencial.
Os postos de atendimento, por sua vez, são estruturas mais simples e geralmente adaptadas de agências existentes, visando a redução de custos operacionais. Uma diferença crucial é que esses postos não trabalham com dinheiro em espécie, dispensando equipamentos como cofres e portas giratórias.
Devido à sua estrutura simplificada, os postos de atendimento não oferecem serviços mais complexos, como câmbio, operações de tesouraria ou fundos de investimento para clientes qualificados. Isso pode afetar a conveniência e as opções disponíveis para determinados clientes.
A tendência de fechamento de agências bancárias e a expansão de postos de atendimento refletem a transformação digital do setor financeiro, com a crescente adoção de serviços bancários online e aplicativos móveis.
Entretanto, a redução do acesso físico a serviços bancários levanta preocupações sobre a inclusão financeira e a necessidade de adaptação para garantir que todas as faixas da população tenham acesso adequado aos serviços financeiros.
*Reportagem produzida com auxílio de IA