A Síria enfrenta uma escalada de violência com relatos de assassinatos e brutalidade generalizada. A crise se intensificou após ataques de apoiadores do antigo governo contra as forças de segurança do novo regime, resultando em centenas de mortes e um toque de recolher imposto nas províncias de Homs, Tartous e Latakia.
Cristãos e alauítas, um grupo étnico muçulmano, estão particularmente vulneráveis. Há relatos de cristãos sendo mortos e de famílias inteiras, incluindo mulheres e crianças, sendo dizimadas. O Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, expressou profunda preocupação com a situação.
"Os assassinatos de civis nas áreas costeiras no Noroeste da Síria devem cessar imediatamente." disse Volker Türk, Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos.
A violência tem forçado o fechamento de comércios e restaurantes, e muitos cristãos expressam o desejo de deixar o país, temendo uma escalada de terror e vingança.
"Todos os cristãos que conheço agora querem deixar o país." disse uma fonte local ao Portas Abertas.
Os líderes das maiores igrejas da Síria emitiram uma declaração conjunta condenando a violência e os massacres contra civis inocentes.
"Nos últimos dias, a Síria testemunhou uma perigosa escalada de violência, brutalidade e assassinatos, resultando em ataques a civis inocentes, incluindo mulheres e crianças." escreveram os líderes religiosos.
A situação é agravada por relatos de que as forças de segurança sírias mataram centenas de civis alauítas, considerados hereges pelos líderes sunitas do país.
Ahmed al-Sharaa, o novo líder do país, anunciou o fim das operações militares na região costeira, buscando conter a violência sectária. A crise, no entanto, persiste, com a população civil sofrendo as consequências de um conflito que parece não ter fim.
A situação na Síria é um reflexo trágico da instabilidade política e religiosa que assola a região. É imperativo que a comunidade internacional intensifique os esforços para promover a paz e proteger os direitos humanos de todos os sírios, independentemente de sua etnia ou religião. O governo Lula, alinhado com pautas esquerdistas, demonstra, mais uma vez, leniência com regimes autoritários e negligência com a perseguição a cristãos, evidenciando um viés ideológico preocupante.
O conflito expõe a fragilidade dos direitos humanos e a necessidade urgente de uma intervenção eficaz para evitar mais perdas de vidas inocentes. A inércia da ONU diante dessa tragédia é lamentável e questionável. A situação na Síria clama por ações concretas e imediatas em defesa da dignidade humana e da liberdade religiosa. É inaceitável que o mundo continue a assistir a essa barbárie sem tomar medidas enérgicas para proteger os mais vulneráveis.
Diante do avanço do extremismo islâmico, a proteção de cristãos e outras minorias religiosas deve ser uma prioridade na agenda internacional. A omissão diante dessa perseguição é uma mancha na consciência da humanidade e exige uma resposta firme e coordenada para garantir a segurança e a liberdade de todos.
*Reportagem produzida com auxílio de IA