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Professora Virgínia Gualberto, da UFPB, celebra retorno ao festival e destaca a importância do documentário "Ao Redor de Casa".

IV Festissauro inicia em Sousa com a participação de professores e cineastas de renome.


Foto: Ascom

Sousa - O IV Festissauro teve início ontem na cidade de Sousa, reunindo cineastas, professores e entusiastas do cinema alternativo. Em meio à programação diversificada, nossa reportagem conversou com a professora Virgínia Gualberto, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que expressou sua alegria em participar mais uma vez do festival.

"É uma honra estar voltando à cidade de Sousa. Já participei de outras edições, organizando oficinas, e agora retorno como realizadora de um documentário curta-metragem chamado 'Ao Redor de Casa'", contou Virgínia. A produção, co-dirigida por ela e pela professora Marissa Passos, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, traz à tona a luta das mulheres da agroecologia na região do Polo da Borborema, que se mobilizam em prol da vida, contra a violência e pela ecologia.

O documentário retrata a marcha anual que reúne cerca de 5.000 mulheres de 15 cidades da região para promover um verdadeiro movimento social. "Para nós, foi uma honra documentar essa luta gloriosa, mas também sacrificante, das mulheres do Polo da Borborema", destacou a professora.

Gualberto também refletiu sobre o impacto de festivais como o Festissauro no cenário cultural brasileiro. "Esses eventos são verdadeiras janelas para democratizar o acesso ao cinema. É gratificante ver que nossas produções não ficam guardadas na gaveta, mas sim circulam e chegam ao público", afirmou. Ela mencionou o papel crescente dos novos editais de fomento, como a Lei Paulo Gustavo e a Lei Aldir Blanc, que estão ajudando a mudar o panorama da produção audiovisual no Brasil.


Segundo Virgínia, a Paraíba é um dos estados que mais se destaca pela capilaridade de seus festivais, levando o cinema nacional para além das grandes capitais. "Essa troca de experiências entre realizadores e público é fundamental, e o Festissauro é um exemplo brilhante disso", concluiu.

Segundo a professora, o festival como o Festissauro democratizam o acesso ao cinema e fortalecem a produção audiovisual no Brasil, afirma Gualberto.



Da Redação do Blog

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