Hoje, ao me deparar com a notícia sobre o pedido do embaixador palestino na ONU, Riyad Mansour, ao Conselho de Segurança da organização, senti um misto de indignação e tristeza. Era difícil não se deixar levar pelas emoções diante do relato de mais de 100 vidas ceifadas na Faixa de Gaza.
Como repórter, é meu dever relatar os fatos de forma imparcial, mas confesso que, diante dessa tragédia, é quase impossível não deixar transparecer minhas próprias emoções. Afinal, estamos falando de vidas humanas perdidas em um ataque brutal, enquanto aguardavam ansiosamente a chegada de comboios de ajuda humanitária.
Lembro-me das imagens que vi nas redes sociais e nos noticiários, dos relatos angustiantes de sobreviventes e das fotos que mostravam o caos e a destruição que se seguiu ao atentado. É difícil compreender como o ser humano pode ser capaz de infligir tanto sofrimento a seus semelhantes.
Enquanto escrevo estas palavras, sinto um aperto no peito e uma sensação de impotência diante da injustiça e da violência que assolam tantas regiões do mundo. Como podemos permitir que isso aconteça? Como podemos continuar a viver nossas vidas cotidianas enquanto tantas outras vidas são perdidas para a guerra e o conflito?
O pedido de condenação feito pelo embaixador palestino é um apelo à humanidade, um grito por justiça em meio ao caos. Espero sinceramente que o Conselho de Segurança da ONU ouça esse apelo e tome medidas concretas para evitar que tragédias como essa se repitam no futuro.
Enquanto isso, continuarei aqui, como repórter levando ao conhecimento dos meus leitores fatos tristes como esse, na esperança de que minhas palavras possam, de alguma forma, contribuir para a conscientização e para a construção de um mundo mais justo e pacífico.
