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Brittney Griner

Griner, estrela da WNBA, é julgada na Rússia por contrabando de drogas

Bicampeã olímpica (Jogos da Rio 2016 e Tóquio 2020 - a jogadora norte-americana foi detida em 24 de fevereiro ao desembarcar no aeroporto de Moscou -...

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Bicampeã olímpica (Jogos da Rio 2016 e Tóquio 2020 - a jogadora norte-americana foi detida em 24 de fevereiro ao desembarcar no aeroporto de Moscou - Reuters/Brian Snyder/Direitos Reservados

A atleta de 31 anos foi vista chegando ao tribunal municipal de Khimki algemada pouco depois do meio-dia de Moscou (6h de Brasília) nesta sexta-feira (1º), vestindo uma camiseta com foto de Jimi Hendrix e tênis sem cadarço, que são proibidos nas prisões russas.

O promotor disse a Griner que ela estava sendo acusada de transportar drogas intencionalmente. Griner falou que entendia as acusações.

Três funcionários da embaixada dos EUA, incluindo a vice-chefe da missão Elizabeth Rood, estavam presentes no tribunal.

Griner disse a um repórter da Reuters que estava achando a detenção difícil porque não fala russo e não conseguia manter-se totalmente em forma física, apenas exercícios gerais, como alongamento.

Seus advogados disseram à Reuters que ainda não dirão se ela vai se declarar culpada ou não.

Questionado sobre o caso, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, negou que haja motivação política.

"Só posso operar com fatos conhecidos, e os fatos indicam que a eminente atleta foi detida com drogas ilegais. Há artigos na legislação russa que preveem punição para tais crimes", disse ele a repórteres. "Só o tribunal pode dar um veredicto."

Autoridades dos EUA e vários atletas pediram a libertação de Griner - ou "BG", como ela é conhecida pelos torcedores de basquete. Eles dizem que ela foi detida injustamente e deve ser imediatamente devolvida à sua família nos Estados Unidos.

A detenção de Griner também gerou preocupações de que Moscou poderia usar a duas vezes medalhista de ouro olímpico para negociar a libertação de um russo de posição destacada sob custódia dos EUA.

O Kremlin disse que Griner violou as leis russas e negou que ela estivesse sendo mantida refém em meio ao impasse da Rússia com os Estados Unidos.

* É proibida a reprodução deste conteúdo.

Fonte: Agência Brasil

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