O Núcleo de Medicina e Odontológia Legal (Numol) de João Pessoa aguarda o resultado de exames toxicológico, de PSA (material biológico masculino) e DNA das unhas, esse último para saber se a estudante Mariana Thomaz, morta no apartamento do namorado em João Pessoa, reagiu ao estrangulamento sofrido. A jovem cearense foi encontrada morta no imóvel de Johannes Dudeck, preso preventivamente como suspeito de assassinar a própria namorada, no sábado (12), no bairro do Cabo Branco, na Capital.
A médica Cristiane Freire informou ao ClickPB que foram feitos exames toxicológico; e PSA, que é a presença do antígeno prostático masculino, para saber se houve crime sexual; além de exame de DNA das unhas, "para ver se ela brigou com ele, se tentou se defender, se ficou DNA dele nas unhas dela", conforme explicou a médica.
Cristiane Freire acredita que uma parte desses resultados de exames deve estar pronto até o final desta semana e outros ainda ficarem pendentes para outros dias.
Caso Mariana Thomaz
Com histórico de diversos indiciamentos na Lei Maria da Penha, o novo capítulo na vida de Johannes Dudeck envolve a morte de Mariana Thomaz. Ela foi encontrada estrangulada dentro do apartamento dele, no bairro do Cabo Branco, em João Pessoa, no último sábado.
"O laudo cadavérico indica lesões de natureza sexual. A causa morte foi asfixia por esganadura", informou o delegado Joames Oliveira ao Arapuan Verdade, nesta segunda-feira. Ainda segundo o delegado, Mariana e Johannes Dudeck estariam namorando há "menos de um mês".
O delegado aguarda o laudo pericial do apartamento e outros materiais para aprofundar a investigação. Johannes Dudeck é o suspeito de matar a namorada, pois foi encontrada o sinal de estrangulamento na jovem e o histórico de indiciamentos na Lei Maria da Penha, contra ele, firmam ainda mais as suspeitas contra o empresário.
Da redação com clikpb