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Caso Júlia

Irmã revela que descobriu 'desejo' do padrasto de Júlia por sobrinha: "não chegou a fazer nada com minha filha, mas poderia ter acontecido"

Além da enteada, a própria sobrinha poderia ter sido abusada sexualmente por ele, o qual confessou ter estuprado e assassinado Júlia.


A mãe de Júlia, Josélia Araújo, afirmou à cunhada que Francisco tinha desejo pela sobrinha. (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco/Arquivo)

A irmã de Francisco Lopes, padrasto de Júlia dos Anjos, morta aos 12 anos, revelou que foi informada pela mãe da menina de que Francisco tinha desejo pela sobrinha. Ou seja, além da enteada, a própria sobrinha poderia ter sido abusada sexualmente por ele, que confessou ter estuprado e assassinado Júlia. A revelação foi feita em entrevista ao repórter Gustavo Chaves, do Sistema Arapuan.

A mãe de Júlia, Josélia Araújo, afirmou à cunhada que Francisco tinha desejo pela sobrinha. "Eu recebi essa notícia como uma tempestade na minha cabeça. Fui atrás. Perguntei: 'Yasmin, minha filha, por Jesus, aconteceu alguma coisa? Ela firme e forte disse: 'não, mãe, tio Saboia nunca fez nada contra mim.' Para mim doeu até essa forma como ela falou, 'tio Saboia', para você ver o carinho que ela tinha por ele", explicou a irmã de Francisco em entrevista a Gustavo Chaves, conforme apurou o ClickPB.

Ainda segundo a irmã do padrasto de Júlia, ela disse ter "certeza que ele não fez. Graças a Deus ele não chegou a fazer nada com minha filha, mas poderia ter acontecido porque eu fiquei sabendo que ele já tinha sentido isso por ela."

A irmã de Francisco também contou que houve situações de perigo para sua filha, na companhia do tio, sem que ninguém soubesse do risco que a menina corria com o próprio familiar. "Ele levava ela da escola para casa. Inclusive, perto do canto onde ele colocou o corpo de Julinha, ele passava ali com minha filha a noite. Chegava a passar ali meia-noite ou 11 horas quando acabava o culto da igreja, que ele sempre levava ela para a igreja. Então você imagina o desespero, para mim, além de saber da tragédia de Júlia, ainda saber que minha filha esteve o tempo todo ameaçada por esse monstro."

Entenda o caso

Júlia desapareceu no dia 7 de abril, após ter recebido mensagens de uma mulher interessada em agenciar seu perfil em rede social. A suspeita era de aliciamento da menor através da internet. Contudo, com suspeitas sobre o padrasto, a Polícia Civil o interrogou por mais de uma vez e conseguiu extrair dele a confissão do assassinato da enteada. Ele disse que jogou o corpo na 'cacimba' onde, de fato, o cadáver foi achado e levado ao IPC para exames, sendo confirmado hoje pelo resultado do exame de DNA que se trata de Júlia dos Anjos.

O corpo foi encontrado na terça-feira passada, 12 de abril. Francisco Lopes está preso preventivamente. A suspeita sobre agenciamento de carreira foi esclarecida e a dona do perfil que procurou Júlia se explicou e demonstrou não haver intenção de aliciamento contra a menina.

Da Redação com ClickPB

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