Com a chegada do novo ano, é comum que os consumidores brasileiros se deparem com o aumento nos preços de diversos produtos e serviços. Entre eles, os medicamentos não ficam de fora, e em 2023 não é diferente. De acordo com a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), os preços dos remédios poderão ser reajustados em até 10,08%.
O reajuste é calculado com base em uma fórmula que leva em consideração a inflação do ano anterior, o índice de produtividade da indústria farmacêutica e a concorrência entre os medicamentos. Segundo a CMED, o índice de produtividade da indústria farmacêutica em 2022 foi de 4,48%, enquanto a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 10,08%.
Esse aumento nos preços dos medicamentos pode afetar diretamente o orçamento das famílias brasileiras, principalmente daquelas que dependem regularmente de remédios para o tratamento de doenças crônicas. Ainda assim, o reajuste é considerado menor do que em anos anteriores, quando chegou a ultrapassar os 12%.
Além disso, é importante destacar que os medicamentos genéricos e similares podem ser uma opção mais econômica para os consumidores. Esses produtos têm o mesmo princípio ativo dos medicamentos de marca, mas são produzidos por outras empresas, o que torna seu preço mais acessível. Vale lembrar que, apesar de serem mais baratos, esses medicamentos são igualmente eficazes e seguros.
Para se proteger do aumento nos preços dos medicamentos, os consumidores devem ficar atentos às opções disponíveis no mercado, buscar por promoções e descontos, e conversar com o médico ou farmacêutico para avaliar possíveis substituições. Também é importante lembrar que, em casos de dificuldade financeira, é possível buscar ajuda nos programas sociais oferecidos pelo governo para a aquisição de medicamentos.
Fonte: Da Redação