Trabalhadores em educação em todo o país, realizam uma paralisação nacional nesta quarta-feira (26), reivindicando melhores condições de trabalho e mais segurança nas escolas. A mobilização acontecerá em meio a um cenário de crescente violência nas escolas brasileiras, onde professores e alunos estão sendo vítimas de assaltos, agressões e até mesmo homicídios.
A paralisação está sendo convocada por diversas entidades representativas dos trabalhadores em educação, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que reúne mais de 4 milhões de profissionais em todo o país. Segundo a CNTE, as principais reivindicações dos trabalhadores são o reajuste salarial, a redução da carga horária, a valorização dos profissionais da educação e a melhoria das condições de trabalho.
Em diversas cidades do país, os trabalhadores em educação se reunirão em manifestações, passeatas e atos públicos para expressar suas demandas e exigir uma resposta dos governos federal, estadual e municipal. Em Sousa, a paralisação será marcada por atos reivindicatórios por meio da imprensa, onde será mobilizado os professores das redes públicas e privada do município.
Nossa reportagem conversou com o presidente do SINDPROMS o professor Francimar José de Melo, que falou da importância da paralisação, informado a gestão municipal sobre esse momento e as reivindicações da categoria.
Ouça o áudio do presidente do SINDPROMS: Francimar José de Melo
Ainda segundo a CNTE, a violência nas escolas é um dos principais problemas enfrentados pelos trabalhadores em educação, que muitas vezes são expostos a situações de risco e precisam lidar com a falta de recursos e estrutura adequada nas escolas. "Precisamos de mais segurança nas escolas, de equipamentos de proteção, de medidas preventivas e de ações efetivas dos governos para garantir a integridade física e psicológica de professores e alunos".
A paralisação dos trabalhadores em educação acontece em meio a um cenário de crescente desvalorização da educação no Brasil, onde a falta de investimentos, a precarização das condições de trabalho e a falta de planejamento têm comprometido a qualidade do ensino e afetado negativamente a vida de milhões de pessoas. A mobilização dos trabalhadores em educação é um sinal de alerta para as autoridades e um chamado para que sejam tomadas medidas urgentes para garantir uma educação de qualidade e segura para todos.
Fonte: Da Redação