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Aliados de Bolsonaro querem anular delação de Cid

Foto: Ascom
Foto: Ascom

A validade do acordo de delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid pode ser contestada pela equipe de defesa de Jair Bolsonaro. O acordo foi firmado com a Polícia Federal e homologado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, mas sem o aval do Ministério Público Federal (MPF). E essa é a brecha que pode ser utilizada pelo time do ex-presidente. Uma parte dos assessores avalia que o tema é polêmico e deve ser explorado como estratégia de defesa, no futuro. Outra diz, reservadamente, que esta medida ainda não está na mesa, que antes é preciso ter acesso à delação. Esse último grupo considera o acordo contestável, mas, por ora, é melhor observar, deixando a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a PF brigarem. O Supremo decidiu em 2018 que a PF pode firmar acordos de delação premiada sem o aval do MPF. Apesar disso, o tema segue gerando discussões. (Folha)

O advogado de Cid, Cezar Bitencourt, disse que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro vai voltar à PF para prestar novos depoimentos. "É o compromisso dele com a delação homologada", disse à jornalista Andréia Sadi, acrescentando que Cid tem "muito o que falar". E, com a soltura do militar, as defesas de outros cinco presos na operação sobre fraude de cartão de vacinas vão reiterar os pedidos de liberação de seus clientes. (g1)

Marcelo Godoy: "A casa pode cair de vez para Bolsonaro depois da delação. Mesmo que receba a pena mínima em um dos delitos, seu destino estará traçado em razão do tipo de crime. Isso porque entre as condutas que fazem o militar condenado ser expulso automaticamente da Força Terrestre estão o peculato e a falsificação de documentos. Bolsonaro é investigado sob a suspeita de ter praticado ambas as condutas no caso das joias das Arábias e no da fraude das carteiras de vacinação". (Estadão)

Meio em vídeo. No #MesaDoMeio de hoje, Pedro Doria, Mariliz Pereira Jorge e Christian Lynch debatem o que Mauro Cid quer falar, e o que quer dizer a corrida de volta à desinformação sobre a tragédia que se abate sobre o Rio Grande do Sul. Ao vivo, às 19h. Em seguida, a equipe prossegue a conversa na área restrita a assinantes premium. Assine. (YouTube)

Fonte: Da Redação

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