Uma decisão recente de liberar água do açude de São Gonçalo tem gerado controvérsias e, como resposta, colonos da região se preparam para realizar um protesto neste sábado, demonstrando sua insatisfação com a medida. A liberação da água, determinada em conjunto pela Agência Nacional das Águas (ANA) e a Comissão de Alocação de Água do Sistema Hídrico Avidos/São Gonçalo, está programada para seguir o curso do Rio Piranhas e se estender até o dia 13 de novembro.
Conforme um documento divulgado pelo "Movimento SOS São Gonçalo", a decisão implica na abertura da válvula do açude de São Gonçalo com uma vazão de 1000 litros por segundo (l/s) durante dois dias, seguido da manutenção de uma vazão perene de 250 l/s. Essa medida tem gerado apreensão entre os colonos do Perímetro Irrigado de São Gonçalo, que dependem da água desse açude para suas atividades agrícolas.
O protesto, marcado para este sábado, é uma resposta da comunidade agrícola à decisão da ANA e da comissão responsável pela alocação de água na região. Os colonos argumentam que a medida pode prejudicar suas safras e a sustentabilidade de suas lavouras, que dependem da disponibilidade de água para irrigação.
O "Movimento SOS São Gonçalo" promete contestar a decisão das autoridades, buscando esclarecimentos sobre os impactos dessa liberação de água em suas atividades e questionando a necessidade de tal medida. Os colonos esperam um diálogo construtivo com as autoridades responsáveis pela gestão hídrica na região, a fim de encontrar soluções que conciliem as necessidades agrícolas com a gestão dos recursos hídricos.
A questão da gestão da água em açudes e rios é um tema sensível em regiões agrícolas, onde a disponibilidade de água é essencial para a produção de alimentos. O protesto agendado para este sábado demonstra a importância do envolvimento da comunidade na tomada de decisões que afetam diretamente sua subsistência e economia local.
Fonte: Da Redação