Um morador do bairro Mutirão, na cidade de Sousa, utilizou o espaço do programa "Cidade Notícias," apresentado pelos radialistas Levi Dantas e Leonardo Alves, para denunciar uma situação que pegou a comunidade de surpresa. A denúncia diz respeito a uma tentativa de exclusão no uso de um campo de futebol que, segundo os moradores, sempre foi destinado ao lazer da comunidade.
Alan, membro da Associação Futebolística do Bairro Mutirão, relatou a surpresa e insatisfação da comunidade ao receber a visita do vereador e presidente do Sousa Esporte Clube, que alegou que o campo estaria sendo destinado exclusivamente ao clube esportivo. Segundo Alan, o campo foi construído com recursos federais e em parceria com a Prefeitura de Sousa, com a clara intenção de proporcionar lazer e esporte à comunidade local e à população esportiva da região.
"É um absurdo o que está acontecendo," afirmou Alan durante a participação no programa. Ele ressaltou que os moradores do Mutirão contribuem ativamente com a manutenção do campo de futebol, e a decisão de restringir seu uso ao Sousa Esporte Clube pegou a todos de surpresa, sem consulta ou diálogo prévio.
Outro membro da Associação, conhecido como Preto do Mutirão, também manifestou sua preocupação e insatisfação com a situação. Ele enfatizou que a comunidade está reivindicando um direito que lhe pertence. "Se for necessário, iremos à justiça buscar nossos direitos," afirmou Preto, destacando a determinação da comunidade em preservar o acesso ao campo de futebol.
A denúncia gerou um debate acalorado na cidade de Sousa, com muitos cidadãos expressando apoio à comunidade do Mutirão em sua busca por manter o campo de futebol aberto para todos. As redes sociais e meios de comunicação locais têm sido usados com mensagens de solidariedade e pedidos para que haja diálogo entre as partes envolvidas.
A situação demonstra a importância do diálogo e da consulta com as comunidades locais ao lidar com recursos públicos destinados ao lazer e esporte. Os moradores do Mutirão esperam que suas preocupações sejam ouvidas e que uma solução justa e inclusiva seja encontrada para garantir que o campo de futebol continue a servir como um espaço de recreação e atividades esportivas para toda a comunidade.
Fonte: Da Redação do Blog