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Casos de racismo

Racismo no Brasil: casos da semana incluíram ofensas, 'blackface' e associação de cabelo a doença

Brasil registrou uma série de ataques racistas em diversas cidades nesta semana. Casos ocorreram no Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais.

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O Brasil registrou uma série de ataques racistas em diversas cidades na última semana. O g1 listou os casos que aconteceram em estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais.

O racismo é crime no Brasil, previsto na Lei 7.716/1989, que foi elaborada para regulamentar a punição de atos de preconceito de raça ou de cor. Além disso, desde 2021 o crime de injúria racial pode ser equiparado ao de racismo e ser considerado imprescritível, ou seja, passível de punição a qualquer tempo.

Os episódios envolveram funcionários públicos, jovens saindo de festa e até parlamentares. Veja a seguir um resumo de cada um dos casos.

1. 'Cabelo escovado e maquiagem'

Bilhete de escola que pedia que mãe fosse maquiada e com cabelos escovados para sessão de fotos Goiânia Goiás — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

Bilhete de escola que pedia que mãe fosse maquiada e com cabelos escovados para sessão de fotos Goiânia Goiás — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

Uma escola de Goiânia pediu para que as mães dos alunos estivessem maquiadas e com os cabelos escovados para participarem de uma sessão de fotos com os filhos. Colégio Boas Novas pediu desculpas publicamente a qualquer mãe que tenha se sentido constrangida pelo conteúdo do bilhete.

2. Caso no metrô em SP


Welica Ribeiro, mulher negra do Rio de Janeiro, estava num vagão do metrô de São Paulo. Uma mulher, identificada como Agnes Vajda, estava sentada ao seu lado e pediu para que ela tomasse cuidado com o cabelo, crespo, que, segundo Agnes, "poderia passar alguma doença".

3. Repúblicas de Ouro Preto


Estudantes da Universidade Federal de Ouro Preto denunciaram a atitude de moradores de duas repúblicas estudantis da cidade. Os alunos pintaram o rosto e partes do corpo com tinta escura, praticando a "blackface". O "blackface" é uma prática que tem pelo menos 200 anos. Uma prática na qual pessoas negras eram ridicularizadas para o entretenimento de brancos.

4. Vereador em São Paulo


O vereador de São Paulo Camilo Cristófarofez, durante uma sessão da Câmara Municipal, fez a seguinte declaração: "Não lavar a calçada...é coisa de preto, né?". Polícia Civil de São Paulo abriu inquérito para investigar a conduta. Após a abertura do inquérito, o vereador admitiu que cometeu um erro ao usar o termo racista e disse que "precisa passar por uma desconstrução desses preconceitos".

5. Defensora Pública em Niterói


A defensora pública aposentada Cláudia Alvarim Barrozo chamou um entregador de encomendas, que estava estacionado na frente de sua casa, de macaco. O episódio foi gravado pela vítima.

6. Denúncia de Orlando Silva

Orlando Silva em conferência eleitoral do PSOL em São Paulo (SP), em 30 de abril de 2022 — Foto: ANDRÉ RIBEIRO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Orlando Silva em conferência eleitoral do PSOL em São Paulo (SP), em 30 de abril de 2022 — Foto: ANDRÉ RIBEIRO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A Polícia Civil abriu uma investigação para apurar um possível caso de racismo contra o deputado federal Orlando Silva em um restaurante em São Paulo. O agressor teria se levantado e dito 'Aqui não é seu lugar'. Os investigadores apuram os crimes de racismo, ameaça, injúria, calúnia e difamação.

7. Segurança em festa no RJ


Trio de amigos foi impedido de deixar a festa 'Baile Urucum' sem comprovar que os celulares que carregavam eram deles. Seguranças queriam obrigar que eles desbloqueassem seus telefones para provar que não eram roubados.



Fonte: Da Redação com G1

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