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Cabo Gilberto nega envolvimento de Bolsonaro com 8 de janeiro; Gervásio diz que ex-presidente "gerou" atos desde 2018

Cabo Gilberto falou que não houve envolvimento de Bolsonaro nos ataques ao Palácio do Planalto, Congresso ou STF

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Deputados se enfrentaram durante debate na Arapuan FM (Foto: Reprodução/Clilson Júnior)

O debate entre os deputados federais Cabo Gilberto (PL) e Gervásio Maia (PSB), feito nesta sexta-feira (5) no programa Arapuan Verdade, da Arapuan FM, colocou os dois parlamentares para expor suas opiniões sobre os atos antidemocráticos promovidos em brasília no dia 8 de janeiro. Gilberto negou envolvimento do presidente e Gervásio afirmou que Bolsonaro gerou os ataques durante os quatro anos do seu governo.

Conforme acompanhado pelo ClickPB, Cabo Gilberto falou que não houve envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro no planejamento ou execução dos ataques ao Palácio do Planalto, Congresso Nacional ou Supremo Tribunal Federal (STF).

"Qual foi o artigo da Constituição que Bolsonaro desrespeitou? Bolsonaro foi vítima de uma orquestração da Suprema Corte brasileira. A população ficou revoltada por conta da interferência indevida das autoridades. Por conta disso a população foi para frente do quartel. Dia 8 foi uma barbárie. Quase duas mil pessoas presas. Crianças que não podem ser presas foram presas. Elas se quer foram para a Praça dos Três Poderes. O comandante da PM foi preso. O secretário de Justiça foi preso. Tivemos um governador afastado sem o devido amparo legal. Porque prenderam um lado e não prenderam o outro", argumentou Gilberto.

Em resposta, Gervásio falou que os ataques foram orquestrados durante todos os quatro anos do governo Bolsonaro. Ele também afirmou que o presidente nunca respeito a democracia e viveu de atacar os Poderes.

"O 8 de janeiro foi um bebê que nasceu gestado por quatro anos, do filho do presidente, que era deputado federal, dizendo que bastava um cabo e um soldado para fechar o Poder Judiciário no país. Não há democracia sem Judiciário. Os ataques do presidente as instituições, governadores, aos Poderes. No dia da votação do voto impresso colocaram tanques de guerra cercando Brasília para nos intimidar. Tinha deputado batendo ponto no Grupamento de Engenharia (em João Pessoa) estimulando a ditadura. Queremos uma democracia forte, que possa corresponder a um país que tem uma perspectiva gigantesca", rebateu Gervásio.

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