A Escola Nova surgiu no final do século XIX, com uma proposta de um novo proceder em relação a educação vigente na época. Essa tendência representou uma superação da pedagogia da essência, para uma pedagogia da existência, visando combater a educação dogmática e repressora por uma pedagogia que valoriza o sujeito aprendente.
O aluno nessa perspectiva educacional foi considerado desde suas individualidades, pois essa educação apresenta uma visão mais ampla e eficaz, construindo uma sociedade mais democrática e estimulados as atividades espontâneas, evidenciando o pensamento criativo, crítico e revolucionário sendo um caminho no momento para ultrapassar as desigualdades sociais.
No Brasil, a Escola Nova teve como pioneiro Rui Barbosa, logo após foi publicado o Manifesto dos Pioneiros com Fernando de Azevedo, Lourenço Filho e Cecília Meireles. Com a nova realidade destaca-se também como colaboradores Paulo Freire (aprendizagem dinâmica), Lev Vygotsky (a cultura é parte essencial), Maria Montessori (atividade livre concentrada), Jean Piaget (desenvolvimento mental do aluno), August Conte (pensamentos e espírito humano), Emília Ferreiro (estágios e conhecimento do educado), Celestin Freinet (as experiências das crianças).
Diante dessas contribuições a educação passou a ter como eixo norteador a vida, a experiência e a aprendizagem, fazendo com que a função da escola seja a de propiciar uma reconstrução permanente da experiência e da aprendizagem dentro da vida do aprendente, tendo a função democratizadora de igualar as oportunidades.
Referências:
https://educador.brasilescola.uol.com.ler/gestao-educacional/escola-nova.htm