A possibilidade de um novo acordo comercial entre China e os Estados Unidos, liderados pelo então presidente Donald Trump, gerou ondas de expectativa nos mercados financeiros globais e no Brasil.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, respondeu positivamente à sugestão de Donald Trump para reabrir negociações comerciais. Apesar das diferenças entre os países, Mao Ning salientou a existência de interesses comuns e espaço para cooperação.
"Guerras comerciais e tarifárias não têm vencedores e não são do interesse de ninguém." concluiu Mao Ning.
A notícia de uma potencial reaproximação comercial entre China e Estados Unidos foi recebida com entusiasmo pelos mercados. Houve queda global do dólar, atingindo seu menor valor em um mês. No Brasil, o dólar caiu para R$ 5,88 na manhã de sexta-feira, 24 de janeiro de 2025.
Durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, o vice-primeiro-ministro chinês, Ding Xuexiang, declarou que a China não busca manter um superávit comercial e pretende aumentar suas importações para equilibrar o comércio.
O setor agropecuário brasileiro acompanha com atenção as negociações. A ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina, alertou para a concorrência dos Estados Unidos no setor agrícola brasileiro, enfatizando a necessidade de monitorar de perto as negociações.
"Os EUA competem de igual para igual com o Brasil na área agrícola, tornando essencial monitorar essas negociações de perto." destacou Tereza Cristina.
O Ministério do Comércio da China reiterou sua disposição em colaborar com os Estados Unidos para um desenvolvimento saudável das relações comerciais.
As declarações de Donald Trump sobre aumentar tarifas sobre produtos chineses, feitas ainda durante sua campanha presidencial, foram contrastadas com a busca por um acordo "mais justo", buscando mitigar o que ele considerava um "déficit comercial ridículo" dos EUA com a China.
*Reportagem produzida com auxílio de IA