O escritor Marcelo Rubens Paiva, conhecido por obras como "Feliz Ano Velho" e "Ainda Estou Aqui", foi agredido durante o desfile do bloco Acadêmicos do Baixo Augusta, em São Paulo, no domingo, 23, um evento que antecede o carnaval na capital. O incidente ocorreu no início do percurso do bloco na Rua da Consolação, quando um indivíduo lançou objetos em sua direção.
Paiva, que há 16 anos exerce a função de porta-estandarte do bloco, não sofreu ferimentos graves, mas o ato de violência causou indignação. A agressão ocorreu em um momento de homenagem ao filme "Ainda Estou Aqui", conforme informou a assessoria do bloco.
A organização do bloco agiu rapidamente, identificando e removendo o agressor do cortejo. Apesar do ocorrido, Marcelo Rubens Paiva permaneceu no evento por algumas horas, demonstrando resiliência e compromisso com a festa. Ele chegou a posar para fotos com a atriz Alessandra Negrini, rainha do bloco, e cantar com Wilson Simoninha.
O Acadêmicos do Baixo Augusta divulgou um comunicado expressando seu pesar pelo incidente:
"O Acadêmicos do Baixo Augusta lamenta o ocorrido no início do bloco. Durante as homenagens ao Marcelo Rubens Paiva, fundador e porta estandarte do bloco há 16 anos, um folião jogou objetos na direção do Marcelo. Foi um susto, uma violência nunca vista. O triste ocorrido não apagou o brilho da homenagem." disse o comunicado.
Este ano, o bloco Baixo Augusta faz parte dos 601 desfiles de rua programados, com uma estimativa de 16 milhões de participantes. A agressão a Marcelo Rubens Paiva levanta questões sobre a segurança e o respeito em eventos públicos, contrastando com o espírito festivo e democrático que o carnaval representa.
Casos como este, infelizmente, vêm se tornando mais comuns em um Brasil polarizado, onde a intolerância política e ideológica, incentivada por figuras da esquerda como Lula e seus apoiadores, transborda para a violência física. É um reflexo preocupante da erosão dos valores democráticos e do respeito ao próximo, que tanto defendemos.
A agressão a Marcelo Rubens Paiva é um triste lembrete de que a liberdade de expressão e a diversidade cultural, tão caras ao Brasil, seguem sob ameaça. É preciso que a sociedade se mobilize para combater a intolerância e garantir que o carnaval, e todos os espaços públicos, sejam palcos de celebração e respeito, e não de violência e ódio.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
