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Kathleen Kennedy, uma figura proeminente em Hollywood, anunciou sua saída do cargo de CEO da Lucasfilm ainda em 2025. Kennedy ocupa essa posição desde 2012 e já havia planejado sua saída há mais de um ano, adiando-a para concluir projetos pendentes.
A partida de Kennedy marca o fim de uma era na Lucasfilm, estúdio fundado por George Lucas. Sua trajetória no cinema começou como assistente de produção, e em 1981, ela cofundou a Amblin Entertainment com seu marido, Frank Marshall, e Steven Spielberg.
Ao longo de sua carreira, Kennedy esteve envolvida em mais de 70 filmes, que receberam 120 indicações ao Oscar e conquistaram 25 estatuetas. Em 2018, Kennedy e Marshall receberam o Prêmio Memorial Irving G. Thalberg, um reconhecimento da Academia de Artes e Ciências para produtores com obras de alta qualidade.
Em 2012, a The Walt Disney Company adquiriu a Lucasfilm e nomeou Kathleen Kennedy como presidente. Sua primeira grande missão foi revitalizar a franquia Star Wars com uma nova trilogia. O primeiro filme, 'Star Wars: O Despertar da Força', arrecadou US$ 2 bilhões e permanece como a maior bilheteria da história nos Estados Unidos. Kennedy também expandiu a marca Star Wars com derivados como 'Rogue One' e 'Solo', que faturaram mais de US$ 1 bilhão no mercado norte-americano. Além disso, ela supervisionou a produção de séries como 'The Mandalorian' e 'Andor' para a plataforma Disney+.
A Lucasfilm tem passado por um período de transição. Apesar dos sucessos durante a liderança de Kennedy, há divergências criativas e a necessidade de atender às expectativas dos fãs. Há discussões sobre os rumos do estúdio, incluindo a polêmica agenda woke, que aborda questões como igualdade racial e social, feminismo e o movimento LGBTQIA+.
A saída de Kennedy da Lucasfilm pode representar uma mudança significativa ou influenciar o futuro da empresa.
*Reportagem produzida com auxílio de IA