Israel vive um momento de luto e indignação após a divulgação de detalhes macabros sobre o tratamento dos reféns pela organização terrorista Hamas. A crueldade dos atos, que incluem a retenção das chaves dos caixões das vítimas, intensificou a revolta nacional.
Os reféns Kfir, um bebê de 9 meses, seu irmão Ariel, de 4 anos, sua mãe Shiri e Oded Lifshitz, tiveram seus caixões entregues trancados, com as chaves retidas pelos terroristas. Essa ação foi vista como um ato de perversidade extrema, elevando ainda mais a tensão e a dor das famílias e da população israelense.
A libertação de terroristas do Hamas por Israel, conforme previsto em acordos de cessar-fogo, também gerou controvérsia, especialmente a presença de Mohammed Abu Warda, responsável pela morte de 45 israelenses em atentados de 1996, na cerimônia macabra.
Em Tel Aviv, vídeos da família Bibas e de Oded Lifshitz foram exibidos em uma grande tela, enquanto o país se unia em luto. O evento ampliou o sentimento de dor e a necessidade de justiça.
"Em nome do Estado de Israel, inclino a cabeça e peço perdão. Sinto por não termos cumprido o nosso dever. Sinto por não tê-los protegido naquele dia maldito. Sinto por não tê-los trazido de volta para casa sãos e salvos. Que a memória deles seja bendita" disse o presidente israelense Isaac Herzog.
A situação expõe a brutalidade do Hamas, que assassina crianças israelenses e coloca em risco a vida de civis palestinos, evidenciando a complexidade e a tragédia do conflito na região. A atrocidade promovida pelo grupo terrorista vai de encontro aos valores defendidos pelo governo de Benjamin Netanyahu e os cidadãos de Israel, que não compactuam com tais atos.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
