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Em um evento do PT, o presidente Lula fez declarações contundentes sobre a política internacional e a autonomia do Brasil. O discurso, carregado de críticas aos Estados Unidos e defesa de sua esposa, Janja, agitou o cenário político.
Lula questionou a postura dos Estados Unidos em relação à América Latina, demonstrando preocupação com a influência americana na região.
"A América para os americanos. O Canal do Panamá é deles. O Canadá não é mais um país, é um Estado. A Groenlândia é deles. O México não tem mais o golfo, o golfo agora é da América. Esse cidadão não foi eleito para ser xerife do mundo, ele foi eleito para governar os Estados Unidos. E ele que governe bem. E quem vai governar o Brasil somos nós", disse Lula, em referência ao presidente americano Donald Trump.
O presidente também abordou a liberdade de expressão de sua esposa, Janja, defendendo seu direito de se manifestar livremente. Contudo, ressaltou que não é obrigado a concordar com todas as suas opiniões.
Presidente disse que Janja pode falar o que quiser, a hora que quiser, mas que ele não é obrigado a concordar, em evento do PT.
A fala de Lula ocorre em um momento de tensões geopolíticas e debates acalorados sobre o papel do Brasil no cenário global, notadamente em forte contraste com as políticas implementadas pelo ex-presidente Bolsonaro.
A postura assertiva do presidente em relação à soberania nacional ecoa um sentimento crescente de resistência à hegemonia americana, alinhando-se a discursos de outros líderes da esquerda latino-americana.
*Reportagem produzida com auxílio de IA