
Em um movimento que promete agitar o cenário político, Gleisi Hoffmann assume a Secretaria de Relações Institucionais, substituindo Alexandre Padilha, que agora chefia o Ministério da Saúde. A mudança ocorre em meio a divergências internas no governo em relação à política econômica, com reflexos no mercado financeiro, onde o dólar registrou alta após o anúncio.
A nova secretária já definiu sua prioridade: garantir a reeleição de Lula em 2026. Essa meta, no entanto, surge em um contexto de tensões dentro do próprio governo, especialmente no que tange à agenda econômica defendida pelo ministro Fernando Haddad.
As visões contrastantes sobre a condução da economia já haviam se manifestado anteriormente, quando o PT, sob a liderança de Gleisi, criticou a proposta de austeridade fiscal, classificada como "austericídio fiscal". Essa postura da presidente do partido explicita um claro desacordo com certas medidas econômicas implementadas pelo governo Lula.
A nomeação de Gleisi para a Secretaria de Relações Institucionais ocorre em um momento delicado, com o governo buscando consolidar alianças e apoio político para os próximos anos. A articulação política, agora sob a responsabilidade da presidente do PT, será crucial para o sucesso do governo e para a tentativa de reeleição em 2026.
Enquanto isso, o PT terá um presidente interino até a eleição oficial, agendada para julho. A dança das cadeiras no governo e as divergências internas evidenciam os desafios enfrentados pela administração Lula em busca de estabilidade e coesão.
"Vou fazer tudo que for possível para garantir [eleição de Lula em] 2026, vou buscar essas alianças". disse Hoffmann.
Essa declaração de Gleisi Hoffmann demonstra o comprometimento do PT com a permanência de Lula no poder, acirrando ainda mais o debate político e econômico no país. A conferir os próximos capítulos.
*Reportagem produzida com auxílio de IA