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Trump Cede: Tarifa Automotiva Adiada! Entenda o Impacto

Decisão estratégica alivia montadoras da América do Norte e evita crise comercial imediata.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em uma manobra estratégica, postergou por um mês a implementação de tarifas de importação que afetariam o setor automotivo do Canadá e do México. A decisão veio após intensas discussões com as principais montadoras - Ford, General Motors e Stellantis -, que manifestaram preocupação quanto aos impactos negativos das tarifas em sua competitividade global.

As montadoras argumentaram que a imposição de tarifas as colocaria em desvantagem em relação a concorrentes estrangeiras. A Casa Branca confirmou que a isenção temporária também se aplica a outras montadoras que operam na América do Norte, desde que cumpram os requisitos de conteúdo do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA), firmado por Trump em 2020.

A medida visa a proteger a intrincada rede de produção automotiva que se estende pelos três países, onde componentes e veículos cruzam as fronteiras diversas vezes durante o processo de montagem. A imposição de uma tarifa de 25% poderia desestabilizar esse sistema.

"O presidente está concedendo a elas uma isenção por um mês para que não fiquem em desvantagem econômica." disse Karoline Leavitt, porta-voz da Casa Branca.

Apesar do alívio tarifário no setor automotivo, Trump reafirmou seu objetivo de incentivar as manufatura nos EUA. "Esse é o objetivo final", enfatizou Leavitt. É importante notar que a isenção não se estende a outros produtos importados do Canadá e do México, como madeira, produtos agrícolas, tequila e uísque.

Em resposta às tarifas de Trump, Canadá e México já haviam anunciado medidas retaliatórias, impondo tarifas sobre produtos dos EUA. O Canadá, por exemplo, implementou tarifas logo após a confirmação das novas taxas de 25% sobre suas importações.

"Nossas tarifas permanecerão em vigor até que a ação comercial dos EUA seja retirada e, caso as tarifas dos EUA não cessem, estamos em discussões ativas e contínuas com províncias e territórios para buscar diversas medidas não tarifárias", afirmou Justin Trudeau.

A China também reagiu, impondo novas tarifas e restrições a empresas norte-americanas, alegando preocupações de segurança nacional.

A reação do mercado financeiro foi positiva, com o índice Dow Jones Industrial Average registrando alta após o anúncio do adiamento das tarifas, refletindo a expectativa de um alívio comercial mais amplo.

O adiamento das tarifas é um respiro para as montadoras e para a economia da América do Norte, evitando uma escalada imediata das tensões comerciais.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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