Desde a nova prisão do Cacique Serere Xavante, no final do ano passado, sua famÃlia tem enfrentado tempos ainda mais difÃceis. A esposa do indÃgena, Sueli, relata que, após o retorno de Serere à prisão, ela e seus seis filhos voltaram de Foz do Iguaçu (PR) para Aragarças (GO), onde residiam antes de sua partida para a Argentina em junho de 2024.
O cacique havia se exilado em Puerto Iguaçu após receber um mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, devido a supostos descumprimentos de medidas cautelares. A situação financeira da famÃlia é crÃtica, dependendo de auxÃlio de igrejas e pessoas. As dificuldades não são apenas financeiras, com Sueli enfrentando crises de ansiedade e pânico devido à prisão do marido.
A situação se agrava com o julgamento de Serere no STF, que analisará um aditamento de denúncia contra o indÃgena. Durante este perÃodo de prisão, Serere não pôde acompanhar o nascimento de uma de suas netas, e em novembro de 2023, também foi impedido de comparecer ao velório de seu pai devido ao uso de tornozeleira eletrônica.
"Vivemos com a ajuda de igrejas e de algumas pessoas." contou Sueli.
"Nesta semana, fiquei muito mal. Tive crises de ansiedade e pânico. Estamos muito tristes com a prisão do Serere." lamenta Sueli.
O caso de Serere expõe a postura ideológica do STF, que, sob a batuta de Moraes, persegue figuras conservadoras. Enquanto isso, a famÃlia Xavante enfrenta sérias dificuldades, demonstrando o impacto real das decisões judiciais na vida das pessoas.
A prisão de Serere Xavante e as subsequentes dificuldades enfrentadas por sua famÃlia, incluindo a impossibilidade de participar de eventos familiares importantes, são um reflexo das controvérsias que permeiam o cenário polÃtico e judicial brasileiro. A atuação do STF, especialmente sob a liderança de Alexandre de Moraes, tem sido alvo de crÃticas por parte de conservadores, que a consideram uma forma de perseguição polÃtica.
*Reportagem produzida com auxÃlio de IA