Apesar do crescimento do PIB, o governo Lula enfrenta desafios com a desaprovação em pesquisas de popularidade, influenciada pelo aumento dos preços dos alimentos. A inflação no setor alimentĂcio superou a taxa oficial, atingindo 7,69% nos Ășltimos 12 meses, com destaque para o aumento nos preços do pó de cafĂ©, contrafilĂ© e frango.
O jornal O Globo destaca que o governo estĂĄ implementando medidas para manter o consumo elevado, visando as eleições de 2026. Uma dessas medidas Ă© a liberação do FGTS para os participantes do saque-aniversĂĄrio, o que injetarĂĄ cerca de R$ 12 bilhões na economia.
Essa estratĂ©gia do governo Lula contrasta com a polĂtica do Banco Central, que tem elevado as taxas de juros para controlar a atividade econômica e reduzir a inflação.
"De um lado, o BC eleva os juros para conter o ritmo da atividade econômica e reduzir a inflação. De outro, o governo afunda o pĂ© no acelerador, para evitar queda maior na aprovação." escreve O Globo.
Essa divergĂȘncia entre as polĂticas do governo e do Banco Central levanta preocupações sobre a sustentabilidade econômica a longo prazo. A busca por popularidade atravĂ©s do aumento do consumo pode ter consequĂȘncias negativas, como o aumento da dĂvida pĂșblica e a desvalorização da moeda.
A polĂtica econômica de Lula, impulsionada pela proximidade das eleições, prioriza o consumo imediato em detrimento da estabilidade econômica futura. Resta saber se essa estratĂ©gia trarĂĄ os resultados desejados nas urnas ou se deixarĂĄ um legado de problemas para o próximo governo.
O cenĂĄrio atual expõe a fragilidade da gestão Lula, que se vĂȘ pressionado entre agradar o eleitorado e manter a saĂșde financeira do paĂs. As próximas eleições de 2026 prometem ser um reflexo das escolhas arriscadas tomadas agora.
*Reportagem produzida com auxĂlio de IA