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Política

Pesquisa mostra rejeição à anistia e mudanças na Ficha Limpa; Bolsonaro critica a lei

Apoiadores do ex-presidente são maioria a favor da anistia, enquanto a população rejeita mudanças na lei de inelegibilidade.

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Uma pesquisa AtlasIntel divulgada em 16 de fevereiro de 2025 revela alta rejeição popular a mudanças na Lei da Ficha Limpa e opiniões divididas sobre a anistia para envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. Esses temas são cruciais na agenda do ex-Jair Bolsonaro no Congresso.

De acordo com o levantamento, 83% dos entrevistados se opõem à redução do prazo de inelegibilidade previsto na Lei da Ficha Limpa, enquanto apenas 14% apoiam a medida. A anistia aos envolvidos nos atos golpistas em Brasília divide opiniões: 51% são a favor e 49% contra, um empate técnico dentro da margem de erro.

A pesquisa, realizada para o programa GPS CNN, coletou respostas de 817 pessoas recrutadas aleatoriamente na internet entre 11 e 13 de fevereiro. A margem de erro é de três pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.

Sobre a Lei da Ficha Limpa, os dados demonstram uma forte divisão entre os eleitores de Lula e Bolsonaro. Enquanto 100% dos eleitores de Lula rejeitam a proposta de alteração, entre os eleitores de Bolsonaro no segundo turno de 2022, 58% são contra e 34% a favor.

"Quero acabar com a Lei da Ficha Limpa." concluiu o ex-presidente Bolsonaro, em vídeo nas redes sociais.

Inelegível até 2030 por decisões do TSE, Bolsonaro busca o fim da Lei da Ficha Limpa como estratégia para retornar à disputa presidencial em 2026. Dados do TSE, no entanto, mostram que PT e PL tiveram números semelhantes de candidatos barrados nas últimas eleições municipais, contrariando a narrativa de que a lei afeta desproporcionalmente o PL.

Deputados bolsonaristas trabalham na aprovação de um Projeto de Lei que reduz o período de inelegibilidade, abrindo caminho para a candidatura de Bolsonaro, mas a decisão final dependeria do TSE e do STF.

A pesquisa também aborda outras propostas legislativas. O aumento do número de deputados federais enfrenta rejeição quase unânime (97%), enquanto o corte de gastos públicos tem 54% de apoio e 28% de rejeição. A manutenção do controle do Congresso sobre emendas parlamentares impositivas divide opiniões (50% contra, 32% a favor).

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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