Dólar
Euro
Dólar
Euro
Dólar
Euro

diversidade

Secretário-geral da ONU solicita nova Década Internacional para Pessoas de Descendência Africana

Para António Guterres, os Estados-membros da ONU criar novas medidas globais de combate ao racismo

Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

Em mensagem para o Dia Internacional das Pessoas Afrodescendentes, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, solicitou que os países declarem uma segunda Década Internacional para Pessoas de Descendência Africana, a ser executada de 2025 até 2034.

A primeira década foi proclamada pela organização em 2015, para a promoção dos direitos das pessoas negras e fortalecimento de marcos legais de combate à discriminação racial ao redor do mundo.

O chefe da ONU alertou sobre as consequências deixadas pelo período escravista e colonizatório, que classificou como "legado intolerável". Guterres pediu aos Estados-membros que declarem um segundo decênio para acelerar os esforços globais antirracistas.

No comunicado, o secretário-geral requisitou aos governos que implementem novas políticas e leis para a garantia da inclusão e o combate ao racismo sistêmico, destacando a importância da justiça reparatória para lidar com os crimes cometidos pelas nações durante a escravidão.

Primeira Década Internacional de Afrodescendentes

O mês de abril marcou o fim da primeira década internacional, nos temas de desenvolvimento, justiça e reconhecimento. Um balanço das ações realizadas pelas nações foi realizado por integrantes de organizações internacionais de direitos humanos e combate ao racismo durante o Fórum Permanente para Afrodescendentes da ONU em Genebra, na Suíça.

No Fórum, os representantes da comunidade negra apontaram falhas nas ações dos primeiros dez anos e solicitaram a criação de uma segunda década. O pedido foi reforçado pela ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que representou o governo brasileiro na reunião.

Entre as frustrações, o sentimento relatado por ativistas que compuseram o Fórum é de desapontamento com as medidas tomadas pelos Estados-membros, apontadas como insuficientes. Pouco compromisso, baixo incentivo, falta de mobilização de recursos são alguns dos pontos críticos que marcaram o período.

Em entrevista à Alma Preta durante o evento, a ex-vice-presidente da Costa Rica e antiga integrante do Fórum Permanente, Epsy Campbell, comentou sobre a importância de se declarar uma segunda década.

"Os resultados da primeira década são insuficientes. Em alguns casos houve retrocessos importantes, mas conseguimos um importante reconhecimento, pois poucos desconhecem hoje a existência de milhões de afrodescendentes pelo mundo. Mas a segunda década deve envolver compromissos, com planos, orçamentos e metas essenciais para mudar vidas e dar dignidade a essas populações", declarou Campbell.


Fonte: Da Redação do Blog com AlmaPreta

Comentários
Maior aquário cilíndrico do mundo com mais de 1.500 peixes estoura na Alemanha

AÇÃO CONJUNTA

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) assinou, nesta quarta-feira (4), a adesão ao Pacto pela Diversidade, Equidade e Inclusão nas Empresas Estatais. Coordenado

Leia estas Notícias

Imagem da notícia Desigualdade salarial

Desigualdade salarial

A diferença salarial entre homens e mulheres cresceu desde o começo do ano – e agora, as mulheres recebem em média 20,7% a menos que os homens...

Acesse sua conta
ou cadastre-se grátis